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O nosso trabalho

Apenas alguns dos projectos dos quais nos orgulhamos.

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Angola, Sequele, female market traders, microfinance

Acesso à habitação

A maioria das estimativas revela que cerca de 80% dos angolanos que trabalham operam no sector informal. A falta de habitação adequada é uma questão fundamental que compromete o seu bem-estar e a sua capacidade de contribuir positivamente para a economia. 


Em parceria com a empresa estatal de gestão de terrenos infraestruturadas e uma ONG líder em desenvolvimento urbano, concebemos e implementamos um estudo das capacidades financeiras das comerciantes em Sequele. Identificamos um segmento, 28% da população estudada, que demonstrou capacidades e comportamentos adequados para o bom uso do microcrédito para adquirir terrenos legalmente e financiar a construção de uma casa. 


Estimámos que a aquisição de uma casa infraestruturada, nas imediações do local onde trabalhavam, poderia poupar às comerciantes 13% do seu rendimento familiar mensal gasto em despesas de transporte e outros 14% gastos no abastecimento informal de água. Valores que não apenas poderiam cobrir prestações de crédito, como também promover padrões de consumo que dinamizariam as economias locais.


Elaboramos e recomendámos uma estratégia que engloba produtos de microfinanciamento adequados às potenciais clientes, complementado por um modelo de autoconstrução dirigida, que foi destacada no Fórum Urbano Mundial de 2022.

Dara Castello, KixiCredito, IFC, microfinance, design thinking

Estratégia digital

A penetração do microcrédito é relativamente modesta em Angola, apesar de uma procura bem documentada e da escassez de oferta (no geral, entre 2019 e 2021 os bancos comerciais angolanos emprestaram dois kwanzas por cada dez que receberam em depósitos).

 

Enquanto isso, é impressionante notar que, em 2020, transações de pagamentos móveis em Moçambique representaram mais de 50% do valor do PIB. Entretanto, em Angola, foi quase zero. Mas reformas regulatórias estão a criar um potencial para uma rápida evolução, especialmente onde a digitalização e financiamento se cruzam.


Como parte de uma equipa da International Finance Corporation, contribuímos para o desenvolvimento do roteiro de transformação digital para o líder do sector de microcrédito em Angola. Produzimos uma análise profunda do mercado e suas oportunidades competitivas, regulatórias, tecnológicas, e baseadas na demanda. Isso foi complementado com um estudo detalhado dos clientes da sociedade de microcrédito que lhes segmentou em personas representativos.


Realizamos também workshops introdutórios em design centrado no ser humano, orientando a equipe executiva da sociedade de microfinança no uso das personas dos clientes como fundação para a elaboração de produtos e estratégias.

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Inclusão financeira

A proporção de agências bancárias e caixas automáticas (mais conhecido por Multicaixa) por 100.000 adultos em Angola é superior a Nigéria ou Moçambique. Apesar disso, o Banco Nacional de Angola (BNA) observou um declínio nos índices de inclusão financeira em todo o país entre 2013 e 2019.

 

Isso talvez espelhe a observação de que o crescimento populacional superou em muito o das agências bancárias e Multicaixas. Entretanto, a disseminação dos serviços financeiros digitais tem sido modesta, uma tendência contrariada somente pelo forte crescimento da utilização de terminais de pagamentos electrónicos (TPAs).


Em 2022, o Banco Nacional de Angola realizou o primeiro inquérito nacional dedicado à inclusão financeira, o FinScope Consumer Survey. Procedemos à coordenação nacional do inquérito por conta da FinMark Trust, trabalhando em estreita colaboração com o BNA e parceiros locais. Tal abrangeu a mobilização de recursos e parcerias institucionais, bem como a supervisão do planeamento, implementação, controlo de qualidade e análise.


Foi um prazer apresentar os resultados em nome do BNA. Pode assistir a apresentação aqui.

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